Daniel Rocha delineia a relação entre política e escatologia no protestantismo brasileiro, analisando as contradições, as influências das conjunturas sociopolíticas. Estes temas são representativos da mistura de valores e interesses das práticas que configuram o tempo histórico estudado - 1980 a 2002. Se a política comporta seus inversos, como combater os desvios, o mal e a negação sem se tornar um deles?
Considerando o cenário histórico atual, nota-se que tanto o campo religioso quanto o campo político constroem-se e reconstroem-se constantemente, articulando novas formas de expressão e prática. Estas relações são molduras em perspectiva. Sendo assim, interessa uma agenda de pesquisa que analise os deslocamentos, sua dinâmica e os novos códigos para repensar os processos sócio-históricos.