A nossa época é caracterizada tanto pelo ressurgimento das espiritualidades, como pela imposição de uma cultura gerencial em todos os âmbitos da vida. Há sede de Deus, ou de deuses, e há fome de eficiência e de produtividade. Contudo, as espiritualidades têm se mostrado estúpidas e a cultura gerencial, asfixiante. No âmbito da fé cristã - tanto católicos como evangélicos - percebe-se a influência destas tendências. Nossa comunidade de fé se vêem em forças a oferecer fórmulas inovadoras de espiritualidade e a aprender os mecanismo para se fazer a igreja eficiente e a liderança bem sucedida. Essa assimilação indiscriminada nos afasta cada vez mais de nossas raízes bíblicas e nos distancia do modelo que devemos imitar: Jesus. Quão tem estado de muitas das novas espiritualidades evangélicas e dos atuais padrões de liderança!

Além da Utopia procura integrar a espiritualidade e a liderança, já que todo estilo de liderança não é mais que um inevitável reflexo da espiritualidade. Se seguíssemos a Jesus e seu modelo de vida, se encarnássemos em nossos comportamentos de vida os valores do reino de Deus, teríamos uma liderança caracterizada pelo serviço, reconhecida pela humildade e canalizada em direção ao reino de Deus e a sua Justiça.

É de uma liderança assim que nosso mundo necessita! Os efeitos seriam sentidos na política, na empresa, na educação, na família e na igreja. A liderança servidora é a chamada que acende esta nova revolução! E essa chamada não se acende sem fogo da espiritualidade.