O pastor Saeed Abedini, que passou mais de três anos presos no Irã por causa da sua fé, sendo torturado constantemente, de muitas maneiras se tornou um símbolo da igreja perseguida no Ocidente.
Após ser liberto, ele voltou a morar nos Estados Unidos, onde conduz um ministério voltado para denunciar a perseguição religiosa. Esta semana ele voltou a criticar os pregadores da prosperidade.
Usando as redes sociais, ele denunciou as igrejas que, segundo ele, são voltadas apenas para a performance de seus líderes. Argumentou ainda que esse tipo de cristianismo está causando muito mais danos à fé que o islamismo radical.
“A estrutura de muitos ministérios e igrejas é montada em torno de um palco para que os líderes se apresentem e nós temos que pagar o custo disso. Parece que os cristãos estão matando mais seus irmãos que o Islã”, disparou.
“Os muçulmanos radicais podem matar centenas de nós em atentados terroristas, mas esse tipo de cristianismo mata [espiritualmente] centenas de milhões de cristãos ao redor do mundo”, acrescentou.
Abedini escreveu ainda que o “Corpo de Cristo” tem dado ouvidos a muitos pregadores que estão envolvidos em “roubo, hipocrisia, adultério e anunciam o falso evangelho da prosperidade”.
Sem dar nomes, reiterou que esses “pregadores da prosperidade roubam o dinheiro da casa do Senhor”, e ainda chamam isso de “sucesso”. “Eles ficam com parte das doações para si, algo que ironicamente nem os fariseus dos tempos de Jesus faziam”.
O pastor iraniano acredita que “os cristãos de hoje não adoram a Deus como deveriam, porque são enganados por esse tipo de ensino moderno”.
Desde o início de abril, Abedini vem fazendo acusações contra diferentes pastores. Disse, inclusive, que algumas figuras conhecidas usaram sua história de perseguição para arrecadar fundos, mas não fizeram muito para ajudá-lo após sua libertação. Com informações Christian Post
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