A controversa Igreja Batista de Westboro, conhecida por seus protestos contra homossexuais e outras polêmicas, se tornou alvo de um ritual feito por satanistas no cemitério Magnolia, onde está sepultada a mãe do líder da denominação evangélica.

Os adeptos da seita, que é sediada em Nova York, publicaram fotos em que um casal homossexual se beija sobre o túmulo de Catherine Johnston, a mãe do fundador da Igreja Batista de Westboro, pastor Fred Phelps.

A ideia dos satanistas, de acordo com a rede de TV ABC, era que o ritual macabro tornasse a mãe do pastor em lésbica na vida eterna. O líder do grupo, Lucien Greaves, usava um chapéu ornado com chifres, e afirmou que acredita que a mãe do pastor Phelps agora faz parte do grupo que é abominado por ele.

“Após a conclusão da cerimônia, Catherine Johnston agora é gay na vida após a morte. Nosso direito de acreditar que agora Fred Phelps deve saber que sua mãe se tornou gay é inviolável. Ninguém pode questionar as nossas crenças”, afirmou.

Adeptos da seita satânica disseram ao Huffington Post que a motivação para o ritual surgiu quando os fiéis da Westboro protestaram durante o funeral das vítimas do atentado terrorista na Maratona de Boston, há três meses.

A Igreja Batista de Westboro, localizada na cidade de Topeka, no estado do Kansas, é tratada pela imprensa norte-americana como uma denominação fundamentalista. Os cartazes de protestos da igreja com frases como God Hates Fags, que pode ser traduzido como “Deus odeia os bichas” já ocuparam as manchetes de diversos veículos da mídia e causaram inúmeras manifestações de repúdio.