Pregar o evangelho para a maior população muçulmana do mundo é uma atividade muito arriscada e que envolve grandes perigos. O desconforto é constante e o isolamento é quase certo. Entre os homens e mulheres vocacionados para isto, muitos estão à beira de desistir, por mais que sejam corajosos e valentes. Mas eles persistem.
A maioria dos cristãos indonésios é livre para seguir a Cristo, e mesmo que a Constituição garanta os direitos das minorias, o governo faz de tudo para que o cristianismo não se propague pelo país. Tudo começou quando, em meados de 1960, grupos políticos perceberam a expansão das atividades missionárias entre os indonésios.
Desde então, numerosos regulamentos foram postos em prática para reduzir a evangelização cristã, sendo o último deles um decreto pelo Ministério da Religião e do Ministério da Administração Interna, em 2006, que proíbe todas as formas de propaganda religiosa.
"Com os novos regulamentos em vigor, muitos colaboradores enfrentam grandes dificuldades para avançar com as obras. Alguns foram parar em prisões, simplesmente por oferecer bíblias para alguns aldeões indonésios", relata um dos analistas de perseguição. Segundo o analista, apesar das dificuldades, eles estão dispostos a lutar até o fim. "Eu quero cumprir meu chamado, guardar a fé e combater o bom combate", conclui um dos cristãos perseguidos.
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