Salteadores simultaneamente atacaram duas igrejas na cidade de Palu, Sulawesi, durante alguns cultos, ferindo três pessoas. Os ataques aconteceram apesar do governo ter ordenado a polícia local reforçar a segurança nas semanas que antecedem o natal.
Uma bomba explodiu na igreja Emanuel, no centro de Palu, no início da noite no mesmo momento que um homem armado abriu fogo numa congregação de Anugerah, no sul da cidade, de acordo com uma Rádio ABC da Austrália.
O governo imediatamente deu ordem para reforçar a segurança durante a época de natal para igreja em áreas de risco. Oficiais também criticaram a atitude passiva da polícia.
O chefe da polícia provinciana, Aryanto Sutadi, disse aos repórteres da France Presse que a Noman Siswandi, chefe da polícia em Palu, seria substituído por negligência. "Ele deveria ter proporcionado melhor proteção para as igrejas", disse Sutadi.
O vice-presidente da Jusuf Kalla disse ao Jakarta Post nesta segunda, que os eventos durante o final de semana estiveram relacionados aos ataques anteriores nas igrejas. "De acordo com a notícia que eu recebi ontem à noite, trata-se disso", uma mídia conhecida como Detikcom citou Kalla nesta frase. "O modus operantis é o mesmo. Atira, corre, e foge em motocicletas".
O ataque na igreja de Amugerah fez lembrar o ataque em Palu, no dia 18 de julho. Naquela noite, durante uma reunião de oração, pelo menos três homens entraram com motocicletas disparando nos que estavam no local. O Reverendo Susianty Tinulele, de 26 anos, visitante e convidado para falar naquele dia, morreu na hora.
Outros quatro membros da igreja também ficaram feridos, incluindo um de 17 anos, Desrianti Tengkede. Essa garota passou semanas na UTI se recuperando das balas que atingiram seu olho direito.
A polícia foi imediatamente ordenada a encontrar o responsável pelos ataques em Efatah. Um suspeito preso pela polícia em Palu no dia 29 de julho foi liberado depois de apresentar álibi suficiente para isso. Bambang, que foi atingido e ferido pela polícia durante sua prisão, estava com seus amigos em Betua no momento do episódio.
Homens armados e com mascaras também usaram motocicletas para invadirem a igreja Pentecostal Kilo, em Poso, também em Sulawesi, no dia 10 de abril. Abrindo fogo contra membros de um coral que se reuniam naquele sábado para participar do culto de domingo de páscoa, sete pessoas ficaram feridas, incluindo uma menina de 4 anos.
Ate o momento, a polícia não prendeu um só se quer pelos ataques. Como divulgado pela CompassDirect no final do mês de outubro, tanto muçulmanos como cristãos especulam o porque da polícia não ter ido atrás.
No dia 30 de março desse ano, o pastor Freddy Wusian de Membuke, perto de Poso, foi morto e assassinado depois de atender a campainha. Neste mesmo dia, Rosia Pilongo, da faculdade de direito em Sintuwu Moroso, foi seriamente ferido por um sujeito que estava numa motocicleta.
O advogado cristão Ferry Silalahi foi fatalmente atingido no dia 25 de maio quando ele e sua esposa deixaram a reunião da igreja em uma residência em Palu. Silalahi foi um dos promotores estaduais dos cinco acusados de Jemaah Islamiyah. Ele também fazia parte do time de defesa do reverendo Rinaldy Damanik, pastor que esteve preso até o mês passado, sendo que muitos acreditam que foi sob falsas acusações de posses de armas.
No dia 17 de julho, a sra Helmy Tombiling, uma cristã de 35 anos de Poso, foi esfaqueada até a morte por dois homens que chegaram em sua casa de motocicletas com placas licenciadas em Palu.
Delinqüentes não identificados atiraram e feriram Hans Sanipi, da igreja Pentecostal do Tabernáculo, no dia 21 de outubro. Sanipi estava falando para várias pessoas na igreja quando homens em uma motocicleta abriram fogo em direção a essa pequena congregação.
No dia 04 de novembro, um grupo de homens sentados junto a um posto de gasolina em Poso foi pego numa cilada quando uma mala de plástico preto foi jogada fora da janela de um veiculo. Na investigação, a mala foi encontrada contendo a cabeça de Sarnubakus Ndele, pastor e chefe da congregação em Pinedapa, no distrito de Poso. Mais uma vez, a polícia deixou de identificar os assassinos.
Infelizmente a ilha de Sulawesi não é estranha à violência. Um número estimado de duas mil pessoas morreu em conflitos entre muçulmanos e cristãos na ilha entre dezembro de 1998 e dezembro de 2001. No dia 20 de dezembro de 2001, representantes das duas religiões assinaram o acordo de paz Malino I.
Esses incidentes foram o efeito colateral da violência sectariana nas ilhas e Maluku, onde cerca de oito mil pessoas foram mortas durante quatro anos, entre 1999 e 2002.
Apesar do segundo acordo de paz de Malino ter sido assinado em Malukus em fevereiro de 2002, atos esporádicos de violência continuaram tanto em Sulawesi como em Ambon. A maioria das vítimas era cristã.
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