No dia 24 de abril será lançado nos Estados Unidos o documentário “Fight Church” (“Igreja da Luta”, em tradução livre), filme que irá mostrar a vida de pastores evangélicos praticantes de MMA (“artes marciais mistas”, na sigla em inglês). Com texto e direção de Daniel Junge e Bryan Storkel, o documentário terá como tema central a vida do pastor Paul Burress, que defende o uso das artes marciais com parte de suas “técnicas de evangelização”.
– Não lutamos por maldade. Não temos ódio nem amargura em nosso coração – explicou Burress à ABC News.
Apesar de sempre causar polêmica, o uso de artes marciais, sobretudo o MMA, como uma técnica de atrair público para as atividades da igreja não é inédito e tem adeptos também no Brasil, onde a Igreja Renascer promove em seu templo a competição Ultimate Reborn Fight (URF).
O principal argumento dos defensores dessa forma de evangelização é o fato de atrair muitas pessoas que jamais entrariam em uma igreja ou qualquer outro tipo de reunião religiosa em outro contexto se não o do esporte.
– Nós conseguimos alcançar uma enorme quantidade de pessoas que nunca entrariam em um culto de nossa igreja, mas eles vêm fazer treinamento de fitness ou lutar jiu-jitsu e ouvem a Palavra – explica o pastor, ressaltando também que realiza estudos bíblicos no local em que acontecem os treinamentos.
– Caras durões também precisam de Jesus – defende um membros da igreja de Burress, mostrado pelo documentário.
Essa opinião é compartilhada também por alguns lutadores famosos do circuito UFC que dão seu testemunho no documentário, como o atual campeão dos meio-pesados, Jon Jones.
– Eu provavelmente não onde estou hoje se não fosse cristão – afirmou o lutador.
De acordo com a Christian Headlines, Daniel Junge, um dos diretores do documentário, explica que o objetivo do documentário não é fazer afirmações finais sobre o tema, mas sim que “o público chegue às suas próprias conclusões sobre as possível conexão entre religião e violência”.
– Nosso objetivo é apresentar esses personagens incrivelmente provocantes em busca de seus objetivos. Vamos pedir que o público chegue às suas próprias conclusões sobre as possíveis conexões entre religião e violência, bem como explorar a fama crescente de MMA nos EUA e discutir o impacto do cristianismo em nossa sociedade pós-moderna – afirmou o diretor.
– Acho que muitas vezes os cristãos tendem a fugir de coisas como esta e não falar sobre elas. Gosto de ver as pessoas que vivem a sua fé de maneiras não tradicionais – completou Bryan Storkel.
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