Ok
Notícias

Quer ganhar 1 curso de teologia grátis?
Então me chame no Whatsapp

Muçulmanos são proibidos de assistir ao filme de Mel Gibson "A Paixão de Cristo"

Apesar do filme de Mel Gibson A Paixão de Cristo ter lotado teatros em muitas partes do mundo, inclusive no Oriente Médio, as autoridades na Malásia não querem aprová-lo.

Está gostando desse conteúdo?

Cadastre seu email no campo abaixo para ser o primeiro a receber novas atualizações do site.

Fique atualizado! Cadastre para receber livros, CDs e revistas promocionais.

Contudo, a interpretação da passagem bíblica da crucificação de Gibson, que será exibida no sudeste asiático no próximo ano, será restrita a cristãos. As pessoas que irão ao cinema terão que mostrar carteiras de identificação nacional - que mostram afiliação religiosa - nos cinemas, a fim de assegurar que somente cristãos assistirão ao filme.

A história da crucificação contradiz o Alcorão, que caracteriza Jesus não como o Filho de Deus, que morreu pelos pecados da humanidade, mas como um profeta muçulmano que foi arrebatado para o céu sem passar pela morte. O islamismo também considera como pecado a descrição dos profetas através de retratos ou de imagens.

Mais de sessenta por cento dos 25 milhões de pessoas na Malásia são muçulmanos, e somente nove por cento são cristãos, além de uma grande minoria étnica chinesa e indiana.

Esperava-se que, inicialmente, a censura governamental proibisse totalmente o filme - fato freqüente na Malásia - e, por isso, os distribuidores não se preocuparam em submeter uma cópia para que fosse decidido.

Após a pressão realizada por líderes cristãos a favor do filme, manifestada no parlamento no início deste mês, o filme foi aprovado para ser exibido em alguns cinemas específicos - para ser visto somente por cristãos.

Teresa Kok, uma legisladora do Partido da Ação Democrática, liderado por chineses, afirmou em uma declaração que a decisão não somente contradisse a política exposta pelo governo de promover tolerância racial e religiosa, como também violou a constituição federal.

Ela questionou se o governo estava planejando uma política que somente permitiria aos muçulmanos assistir filmes referentes ao islamismo.

Esta regulamentação não é contra o espírito de uma sociedade que possui várias raças, onde o entendimento mútuo da crença e da religião de cada um é mais importante para promover unidade entre as pessoas no país?.

Teresa recomendou que o governo parasse de tratar as pessoas como crianças.

O bispo Paul Tan Chee Ing contou em uma publicação católica que ele estava perplexo e desapontado pela decisão do governo, adicionando que o filme poderia ser um ponto maravilhoso para estabelecer um diálogo inter-religioso e, conseqüentemente, aumentar o entendimento mútuo e a aceitação.

O Temor da Conversão

Embora a Malásia seja um país de várias etnias e culturas, o islamismo é a religião oficial.
Em 2001, o ex-primeiro-ministro Mahathir Mohamad declarou que a Malásia é um estado islâmico, apesar de alguns analistas na época afirmarem que esse movimento foi primariamente projetado para evitar críticas do partido principal de oposição ao islamismo, que questionou a piedade governamental.

O artigo 11 da constituição do país provê a todo cidadão o direito de professar e praticar sua religião, embora os críticos afirmem que estes direitos nem sempre são sustentados na prática, quando ele se refere a cidadãos não-muçulmanos.

O direito dos cidadãos de propagar uma religião específica está limitado a uma cláusula, que afirma que as leis podem controlar ou restringir a propagação de qualquer doutrina ou crença religiosa entre pessoas que não professam a religião islâmica.

Segundo o artigo mais recente do Departamento Estatal sobre liberdade religiosa, é política oficial na Malásia infundir valores islâmicos na administração de um país e é bastante difícil para muçulmanos legalmente mudarem de religião.

Conversão de muçulmanos realizada por membros de outras religiões é estritamente proibida, embora não haja obstáculos na conversão de não-muçulmanos, afirma o artigo.
Muitos cristãos vêem o filme "A Paixão de Cristão" como uma ferramenta evangelística significante, e acreditam que a descrição do sofrimento de Cristo pelo mundo seja um poderoso incentivo para conversão.

O governo da Malásia, entre outros países muçulmanos, preocupa-se com a conversão de muçulmanos à outras crenças.

Desta forma, existem diretrizes que proíbem o uso de algumas palavras em livros não-muçulmanos, como "Alá", na língua malaio, para não confundir os muçulmanos.

No ano passado, este assunto incitou uma decisão governamental de proibir a Bíblia publicada na língua de um pequeno grupo étnico indígena, embora a proibição tenha sido revertida após a realização de um protesto.

Na maioria das sociedades muçulmanas, a apostasia ou a conversão do muçulmano à outras religiões, é um crime digno de punição.

Ironicamente, apesar da preocupação em muitos países muçulmanos a respeito da conversão ao cristianismo, o filme "A Paixão de Cristo" foi popular em alguns países islâmicos por uma razão totalmente diferente - sua descrição referente aos judeus.

Antes da sua liberação, muitos grupos judeus preocupavam-se que o filme inspirasse um sentimento anti-semita.

Em maio deste ano, apesar do Alcorão afirmar que a crucificação nunca aconteceu, uma revisa mensal islâmica na Malásia exigiu que o filme "A Paixão de Cristo" fosse exibido no país, porque demonstra ... que os judeus foram os assassinos de Cristo.

Cópias Piratas

Segundo o ministério dos assuntos internos, mais de 1500 filmes estrangeiros foram proibidos na Malásia desde 2000.

Filmes proibidos incluem aqueles que contêm assuntos sexuais, mas algumas decisões também foram vistas como declaradamente políticas, como o movimento para banir o filme do doloroso holocausto, a "Lista de Schindler".

Até mesmo o "Príncipe do Egito", a história animada do êxodo dos israelitas do Egito, foi proibido porque o islamismo também se refere a Moisés como um profeta muçulmano - como se refere a muitas personalidades bíblicas, desde Adão em diante.

O editor da revista católica semanal Herald, em Kuala Lumpur, o reverendo Lawrence Andrew, afirmou que quando A Paixão de Cristo for exibida na Malásia, muitos cristãos já o terão visto em DVDs piratas.

Apesar de ele admitir que os cristãos, ao comprar cópias piratas, poderiam ocasionar um problema ético, Andrew afirmou que muitos teriam feito isto como o menor dos dois maus durante os meses que o filme não estava acessível, especialmente durante a Páscoa, quando o interesse estava no seu ápice.

Os DVDs piratas do filme estavam disponíveis por toda a parte, negociados por vendedores ambulantes por cerca de $2 dólares cada cópia. Eu tenho certeza que muitos muçulmanos assistiram o filme.

Andrew, que foi a Cingapura para ver o filme na grande tela, falou sobre a questão de permitir que os muçulmanos assistam "A Paixão de Cristo" quando for lançado e o relacionou com a questão mais ampla, que é a pergunta: "Nós somos um estado islâmico?.

A respeito do novo primeiro-ministro, Abdullah Badawi, existe um sentimento geral de que a liberdade de expressão religiosa na Malásia era segura, afirmou Andrew, e adicionou que eu penso que ele tenha forças que possam reduzir a abertura da liberdade de expressão religiosa.

A Paixão de Cristo foi exibida em muitos países árabes e em outros países islâmicos, incluindo o Irã e - com algumas cenas excluídas - na Indonésia.

Fonte: https://www.portasabertas.org.br/noticias/Artigos/2004/07/noticia1260/


Qual sua opinião sobre esta noticia?
Deixe seu Comentário abaixo:
(*)Campos obrigatórios, e-mail e telefone não serão publicados)
Notícias de Líderes
Bispa Sonia Hernandes
Pastor Josué Gonçalves
Missionário RR Soares
Pastor Márcio Valadão
Pastor Benny Hinn
Pastor Geziel Gomes
Pastor Claudio Duarte
Pastora Sarah Sheeva
Apóstolo Agenor Duque
Pastor Samuel Mariano
Pastor Billy Graham
Pastor Jorge Linhares
Pastor Julio Ribeiro
Pastor Hidekazu Takayama
Apóstolo Valdemiro Santiago
Pastor Aluizio Silva
Pastor Reuel Pereira Feitosa
Pastor Carvalho Junior
Apóstolo Estevam Hernandes
Pastor Oseias Gomes
Pastor Samuel Ferreira
Pastora Joyce Meyer
Pastor José Wellington Bezerra da Costa
Pastor Adão Santos
Bispa Lucia Rodovalho
Pastor Gilmar Santos
Apóstolo Renê Terra Nova
Pastor Elson de Assis
Missionário David Miranda
Bispa Cléo Ribeiro Rossafa
Bispa Ingrid Duque
Pastor Samuel Camara
Apóstolo César Augusto
Pastor Lucinho
Pastor Gilvan Rodrigues
Pastora Helena Tannure
Bispo Rodovalho
Pastor Abílio Santana
Pastor Marco Feliciano
Pastor Yossef Akiva

O Seminário Gospel oferece cursos livres de confissão religiosa cristã que são totalmente à distância, você estuda em casa, são livres de heresias e doutrinas antibiblicas, sem vinculo com o MEC, são monitorados por Igrejas, Pastores e Teólogos de Grandes Ministérios totalmente baseado na Santa Palavra de Deus, ao final você recebe DOCUMENTAÇÃO INTERNACIONAL valida no âmbito religioso.

Notícias de Cantores
Cantor Fernandinho
Cantora Aline Barros
Cantora Karen Martins
Ministério Renascer Praise
Cantor Irmão Lázaro
Cantora Elaine de Jesus
Cantora Rose Nascimento
Cantora Lea Mendonça
Cantora Ludmila Ferber
Cantor André Valadão
Cantora Shirley Carvalhaes
Cantora Ana Paula Valadão
Cantora Alda Célia
Banda Oficina G3
Cantor Regis Danese
Cantora Andrea Fontes
Cantor Davi Sacer
Cantora Lauriete
Cantora Damares
Cantora Bruna Karla
Cantora Mara Lima
Cantora Cassiane
Cantor Mattos Nascimento
Cantor Marquinhos Gomes
Cantora Nivea Soares
Voz da Verdade
Ministério Diante do Trono
Cantora Fernanda Brum