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Entra em vigor a nova lei que restringe atividades religiosas

A Igreja Protestante de Grace Sunmin em Duchambe, capital do Tadjiquistão, perdeu a batalha de conservar a posse de seu templo que comprou legalmente em um leilão em 1997. No dia primeiro de abril, a igreja recebeu uma carta da Justiça com a determinação de desocupar o prédio em até dez dias, disseram os membros da igreja.  Alihon Nuraliev, o oficial de justiça que notificou a igreja, minimizou suas preocupações sobre a saída abrupta, insistindo que a igreja ganhou mais tempo para se preparar para a mudança e poderá celebrar a Páscoa no prédio este mês. Os juízes que decidiram privar a igreja de seus direitos de propriedade defenderam sua decisão, alegando que “a mudança de circunstâncias” permitiu-lhes descumprir a lei.

O prédio da Igreja de Grace Sunmin foi comprado em 1997 e era, originalmente, uma construção inacabada de uma escola. A igreja recebeu sua escritura de posse em julho de 1998, iniciando sua obra para terminar a construção (o prédio não tinha telhado) e reforma interior. A igreja se mudou para o prédio em 2000, um ano após seu templo anterior ter sido devastado por um ataque a bomba que matou nove pessoas. Desde 2002, as autoridades têm contestado a posse do prédio pela igreja.

Karim Hakimov, juiz presidente do Tribunal Econômico da Cidade de Duchambe, confirmou que, em 14 de março de 2009, a corte cancelou sua decisão de 2004 de recusar o questionamento da propriedade da igreja feito pela promotoria pública da cidade. Karim disse que eles podiam voltar atrás em suas decisões anteriores e cancelá-las “em vista da mudança de circunstâncias”. Perguntado que circunstâncias haviam mudado, ele respondeu que a Suprema Corte Econômica do Tadjiquistão tinha decidido anular a decisão original da Prefeitura de Duchambe e seus contratos de venda.

Perguntado se a igreja receberia alguma compensação, Karim disse que acreditava que a igreja já havia recebido a quantia original que pagara para comprar o prédio. Ele disse que eles poderiam reivindicar na Justiça por compensações adicionais de investimentos que tenham feito no prédio.

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Membros da Igreja de Grace Sunmin disseram que não pediram por compensação da quantia original paga pela compra do prédio. Eles disseram que as autoridades converteram o preço original de 1997 de aproximadamente 18 milhões de rublos (antiga moeda) para 18 mil somonis (nova moeda), equivalente a US$ 4.700. Quando o rublo foi substituído pelo somoni, em 2000, o câmbio oficial era de um somoni para mil rublos. “Não queremos essa quantia ridícula nos valores de hoje comparada ao que investimos na propriedade nos valores de 1997”, lamentaram.

O oficial de justiça, Alihon, disse que o Comitê de Construção da Capital estendeu o prazo do despejo para o fim de abril. Ele disse que as autoridades não querem “perturbar” os membros da igreja enquanto estiverem celebrando a Páscoa. “As autoridades não querem ofender a igreja. Assim, o Comitê de Construção continuará a negociar com seus líderes após a Páscoa.”

Os membros da igreja reclamaram que o Comitê não lhes deu mais tempo para se preparar. “Eles nos deram um ultimato onde a igreja deve escolher entre informar por escrito ao Comitê que não tem nenhuma reivindicação no caso e que desocupará o prédio até o fim de abril, se quiser celebrar a Páscoa em paz no mesmo local; ou deverá começar a demolir as ampliações feitas no prédio, retornando à sua forma orignal.

A Controversa Lei Religiosa Entra em Vigor 

A ordem para a Igreja de Grace Sunmin desocupar o prédio veio quando a nova lei religiosa, plena de restrições, entrou em vigor em sua publicação em primeiro de abril, no jornal oficial Jumhuriyat. 

A lei foi aprovada pelas duas casas do Parlamento no início de março e assinada pelo Presidente Emomali Rahmon, em 25 de março, a despeito dos protestos de defensores dos direitos humanos e comunidades religiosas, bem como de  organizações internacionais.

A controversa lei impõe restrições rígidas sobre a quantidade de mesquitas que podem ser abertas, dependendo do número de moradores de qualquer localidade; dá ao Estado a responsabilidade de nomear todos os imãs; impõe a censura do Estado sobre todas as literaturas religiosas; impõe um procedimento de registro burocrático e complicado; proíbe os funcionários do governo de estarem entre os fundadores de uma comunidade religiosa; requer aprovação do Estado para se convidar estrangeiros para visitas religiosas ou viajar para o exterior para participar de eventos religiosos; e restringe a educação e as atividades religiosas de crianças.

Governo Tadjique Afirma que Preocupações São Infundadas 

Em 30 de março, o Ministério da Cultura, o Gabinete da Presidência, o Centro de Estudos Islâmicos e a União de Jornalistas reuniram-se em Duchambe para discutir a nova lei antes de sua entrada em vigor.

Na reunião, os funcionários do governo rejeitaram todas as crítcas da controversa lei, relatou no mesmo dia o Serviço Tadjique da BBC. Saidmurod Fattoev, conselheiro do Presidente Rahmon para assuntos sociais, descreveu as preocupações internacionais como “infundadas” e denominou as críticas de tais organizações, como a Comissão dos Estados Unidos sobre Liberdade Religiosa Internacional, como um “tipo de intervenção nos assuntos legislativos do Tadjiquistão”.

No dia em que o Presidente assinou a lei, o Vice-Ministro da Cultura, Mavlon Mukhtarov, responsável por supervisionar os assuntos religiosos no governo, negou que a mesma imponha qualquer restrição sobre atividades religiosas. Perguntado por que a nova lei impõe limitações sobre onde e quantas mesquitas podem ser abertas, impõe censura do Estado sobre as literaturas religiosas e aplica o controle e restrições do Estado sobre a educação religiosa, Mavlon negou que estas coisas restrinjam a atividade religiosa.

Jornalistas da mídia independente ressaltaram que tinham feito a cobertura das declarações do governo sobre a nova lei bem como das preocupações das comunidades religiosas, dos defensores dos direitos humanos e da comunidade internacional; enquanto que a mídia controlada pelo governo não divulgou nenhuma crítica e tinha apresentado a nova lei como “perfeita”. Adolat Mirzo, editor da publicação independente “Millat”, reclamou que os funcionários do governo recusaram-se a discutir a lei com os jornalistas, a despeito de inúmeros pedidos.

Fonte: https://www.portasabertas.org.br/noticias/2009/04/noticia5252/


Tags: lei, pastores
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