O deputado federal Pastor Eurico (PSB-PE) discursou na última quinta-feira, 22 de agosto, no plenário da Câmara dos Deputados contra declarações feitas por Jean Wyllys (PSOL-RJ) a respeito das igrejas evangélicas e dos parlamentares eleitos através do voto dos fiéis dessas denominações.
Usando uma matéria publicada por este portal, e que repercutia a entrevista dada por Wyllys ao jornal do Centro Feminista de Estudos e Assessoria (CFEMEA), em que o parlamentar e ativista gay equiparava as ações das igrejas evangélicas às ações do narcotráfico e milícias, com o objetivo de substituir o Estado.
O Pastor Eurico criticou duramente seu colega parlamentar, dizendo que as colocações feitas por Wyllys eram “terríveis”, e que os argumentos usados por ele para condenar a pregação cristã contra a homossexualidade provam “a incompetência e incapacidade teológica e histórica dele”.
Sobre as críticas de Wyllys às igrejas evangélicas dizendo que estas “comercializam a fé”, Pastor Eurico rebateu o ex-BBB dizendo ele não foi justo em suas palavras: “Isso não é verdade. Ninguém comercializa a fé. Se alguém doa para as igrejas, doa de livre e espontânea vontade, é questão pessoal”.
“Já que ele exige que se respeite a ele e aos seus seguidores como pessoas, que nós evangélicos também sejamos respeitados em tudo que fazemos. O direito é igual para todos”, afirmou o pastor.
Eurico disse ainda em seu discurso que, ao sugerir que as denominações evangélicas tinham se organizado de forma a ocupar o poder, Wyllys “agride” as igrejas: “Não houve estratégia para começar com vereador, depois deputado estadual e federal. Esse que aqui fala nunca foi político”, ilustrou o pastor.
O ataque a Wyllys foi duro quando o Pastor Eurico se referiu às bandeiras políticas do deputado: “O que é que ele defende aqui? Ele defende a pornografia, a legalização das drogas, do aborto, o uso indiscriminado da maconha… É isso que ele faz aqui. Usando o mandato para isso, desrespeitando os evangélicos nesse país. Por outro lado, de onde ele veio? Veio de um programa pornô que existe na Rede Globo, denominado Big Brother, que o promoveu… Chegou aqui com ínfimos votos, e agora quer agredir a comunidade evangélica no Brasil?”.
O Pastor Eurico comentou ainda que as afirmações de Jean Wyllys de que as igrejas evangélicas estariam formando um “Estado paralelo” semelhante ao modelo que milícias e o narcotráfico tentam estabelecer, por oferecer assistência social aos menos favorecidos em locais que o governo não providencia.
“Brasileiros e brasileiras, evangélicos deste Brasil… Milícias? Narcotráfico? Equiparar igrejas a milícias, ao narcotráfico? Isso é um desrespeito. Isso é uma falta de consideração. Ele deveria ter pelo menos o pudor de não colocar o nome ‘igrejas’ em sua boca podre que desrespeita a sociedade cristã desse Brasil. Queria que ele estivesse aqui para me ouvir. Ele precisa saber que aqui tem deputado que não tem medo das afrontas dele, das ameaças dele”, esbravejou o Pastor Eurico.
A respeito da proposta de legalização da prostituição defendida por Wyllys, o Pastor Eurico afirmou que a ideia dele é “bagunçar o Brasil”, pois se aprovado, o projeto pode resultar num aumento do tráfico de pessoas: “É uma afronta. Como se não bastasse [ele] estar lutando pela redução da maioridade sexual (isso é uma pré-legalização da pedofilia no Brasil) a indústria do sexo quer uma legislação que os favoreçam. Mas nós estamos como atalaias para dizer para todos que nos colocaram aqui, que aqui tem homens que se preocupam com isso”.
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